Por José Joacir dos Santos
Quando o aluno de Reiki chega ao nível II fica surpreso com a possibilidade de enviar Reiki à distância, para qualquer pessoa, animal, planta ou situação, inclusive para os antepassados, para para qualquer pessoa que já atravessou a linha da vida para o outro lado, assim como para si mesmo em outras vidas. Parte desse desconhecimento se deve ao fato de que alguns Mestres Reiki inventar coisas, adicionam outras e colocam nessas decisões seus preconceitos e julgamentos pessoais. Apesar dos primeiros cursos de Reiki nos Estados Unidos terem sido ministrados pela Mestra Takata com o apoio de uma pastora evangélica, a Mestra não deixou de transmitir os ensinamentos originais nem a apostora se opôs a isso porque ambas sabiam que os principio da Terapia Reiki estava acima de coisas pessoais.
Mestres mal-formados também confundem o envio da energía Reiki para a cura à distancia com iniciações e acreditam ser possível efetuar uma iniciação à distância – É impossível realizar uma iniciação de Reiki à distancia. Devido à minha formação Kardecista-Xamânica-Budista, eu jamais tive dúvida alguma a respeito da continuação da vida do outro lado da linha, mesmo porque o contato com o outro lado nunca foi cortado comigo, desde a infancia – Eu já nasci com essa conexão e parece que tem seu lado hereditário. Tenho compaixão por pessoas ainda incrédulas e duvidosas com relação ao mundo espiritual e sei que elas estão perdendo o precioso tempo, ainda mais com as provas científicas existentes a respeito deste assunto, não só no Brasil mas em vários outros países.
O culto aos antepassados é praticado em várias regiões da Ásia, por várias seitas e religiões, porque há a certeza de que a parte da prosperidade nesta vida depende do bem-estar espiritual de quem já se foi. O dia de finados, celebrado por todas as religiões, é uma forma de culto aos antepassados. Ninguém corta os laços familiares apenas saindo de casa, muito menos com quem estiver do outro lado da vida – amigos e inimigos. A morte não é o fim. Muito pelo contrário, é o começo da vida real e a finalidade do ciclo de reencarnação que não tem a ver com religião. O ciclo cármico continua, independente da nossa vontade e da religião que se pratica. Se as pessoas meditassem sobre este assunto não haveria sofrimento porque nem tirando a vida de uma pessoa o sofrimento acaba. Muito pelo contrário, quem tira a vida ou inferniza a vida de pessoas está fazendo uma espécie de poupança para o seu sofrimento futuro. No outro lado da vida não há religião. Lá, somos todos iguais e é a nós mesmos que prestamos contas com a nossa própria história. Toda forma de preconceito é ignorancia e o os responsáveis por eles estão acumulando karma negativo.
O medo da morte precisa ser tratado, com a mesma importância do medo de casar, de ser feliz, de cair da escada, etc. Qualquer tipo de medo só tem o tamanho criado por quem o segura porque tudo é mental. Já vi inúmeros depoimentos de pessoas que obtiveram mudanças em suas vidas, até na saúde física, simplesmente por enviar Reiki aos antepassados, amigos, inimigos e obsessores. Apesar da oração ter o poder de transformação, Reiki é mais profundo ainda. A obsessão tem inúmeras facetas e uma delas é a capacidade de quem obsedia de não aparecer, não demonstrar, de se aproveitar da ignorância e da icredibilidade de quem obsedia. Quem morre e deixa ganchos para resolver fica preso a eles e muitas vezes isso se torna obssessão porque da outra ponta da linha tem a vítima. Isso gera doenças, geralmente aquelas que a medicina não consegue detectar ou manda pessoas obsediadas para os manicômios, onde serão medicadas sem a menor necessidade, até adoecerem de verdade. Muitos pacientes em hospitais para loucos são apenas pessoas obsedadas. E muitas vezes a família é culpada por isso por deixar a religião cegar os olhos. Por isso que os remédios nem a terapia funcionam. A cegueira é muito forte.
Nem sempre quem obsedia o faz por maldade. A lei da causa e efeito não é negociável. Ao partir para o outro lado, cada um de nós ficará dentro dos limites das próprias imagens mentais, isto é, de tudo que acredita ou não acredita. É como dormir e sonhar. A gente acorda achando que está vivendo no tempo sonhado. O problema é que quando a gente morre não tem com “acordar” e isso pode durar uma eternidade. A gente fica no mundo criado por nós mesmos, pelos nossos pensamentos e crenças, preso a esse ninho por uma eternidade até receber a compaixão de uma oração ou de Reiki, não importa de quem. E isso pode não acontecer.
A grande diferença entre o tempo de recebimento entre quem está do lado de cá e quem está do lado de lá é que quem está do lado de cá tem a mente, as crenças e a racionalidade para atrapalhar o recebimento de uma oração ou de Reiki. Acrescente aí os demais fatores mentais e a interferência de obsessores vivos e mortos. Mas quem está do outro lado, isto é, em espírito, recebe imediatamente, assim como recebe as besteiras que você diz e pensa. Lembre-se que Reiki não tem nada a ver com religião assim como espírito também não tem. Na maioria dos casos é como alguém está morrendo de sede e alguém chegar com um copo de água pura. A água desce revitalizando todo o organismo e uma nova esperança de vida ocorre. Do mesmo jeito é com o recebimento de Reiki por antepassados e por quem estiver do outro lado, inclusive obsessores.
Então, quem tiver o nível II de Reiki, mãos à obra. Ajude a quem está esperando pela sua boa-vontade e contribua para um mundo melhor, com menos laços cármicos negativos. Amanhã, você pode estar do outro lado com a mesma necessidade. Hoje em dia, Reiki é praticado por pessoas de todas as religiões, inclusive por pastores evangélicos, padres católicos, judeus, muçulmanos, espíritas porque se trata de uma terapia que por si só não faz a menor distinção. É um remédio sem contra-indicação e livre de preconceitos. ( ... )
Extraido da página do Centro Oriental Kuan Yin
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