O gesto humano de estender as mãos para com seu toque combater a dor é universal. A mão materna que acaricia e o beijo de consolo podem fazer maravilhas por uma criança com febre ou machucada. Um abraço amistoso no ombro de um amigo atormentado pode aliviar uma terrível dor de cabeça. Mas o efeito terapêutico do toque vai muito além desses gestos de conforto.
O efeito terapêutico da imposição de mãos vem sendo aceito por muitos como instrumento legítimo de cura desde os primórdios da humanidade. As lendas, a história e os jornais de hoje abundam em relatos de praticantes de curas que, portadores de poderes supranormais de toque, podem com as mãos aliviar sintomas graves e condições médicas complexas . Perdem-se no tempo as histórias de mãos que afastam doenças, rejuvenescem corpos velhos e alquebrados, restituem vidas felizes e saudáveis aos enfermos.
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A imposição de mãos como forma de medicina é usada há pelo menos 15 mil anos, pois os artistas da idade da Pedra já gravaram, nas paredes de cavernas dos Pirineus, imagens de curandeiros em ação. A mão que cura aparece em histórias orais da maioria dos povos primitivos.
O Novo Testamento descreve Jesus tocando olhos cegos ( ou tratando-os com sua saliva ) e restaurando a visão, tocando pernas aleijadas e tornando-as fortes de novo, tocando cabeças perturbadas e trazendo-as de volta à sanidade. Os desafortunados vinham todos os dias e em multidões tal como atesta Lucas: " Agora, quando o sol estava se pondo, todos os que tinham doentes com diferentes doenças traziam-nos a Ele , e Ele punha as mãos sobre cada um deles e curava-os."
Muitos cristãos de épocas posteriores - entre eles os santos Francisco, Agostinho, Ambrósio, Martinho, Catarina, Patrício e Bernardo - eram conhecidos por seu toque curativo. E, como Jesus, os santos cristãos cuidavam tanto de doenças da mente quanto do corpo.
Extraído do Livro Mistérios do Desconhecido - Poderes de Cura
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