quarta-feira, 7 de junho de 2017

Tradição Científica: de 500 a.C. até o Século XIX

Resultado de imagem para imãsEm todo o discurso da história, a ideia de uma energia universal que impregna toda a natureza foi defendida por muitas mentes científicas ocidentais. Essa energia vital, percebida como um corpo luminoso, foi registrada, pela primeira vez na literatura ocidental, pelos pitagóricos, por volta de 500 a.C. Sustentavam eles que a sua luz produzia uma série de efeitos no organismo humano, incluindo a cura de doenças.
No século XII, dois eruditos, Boirac e Liebeault, viram que os humanos possuem uma energia capaz de causar interação entre indivíduos à distância. Relataram eles que uma pessoa pode exercer um efeito salubre ou insalubre sobre outra com a sua simples presença. O douto Paracelso, na Idade Média, chamou a essa energia " Illiaster" e disse que "Illiaster" se compõe ao mesmo tempo de força vital e de matéria vital. O matemático Helmont, no século XIX, visualizou um fluido universal que impregna toda a natureza  e que não é uma matéria corpórea e condenável, mas um espírito vital puro, que penetra todos os corpos. Segundo Leibnitz, o matemático, os elementos essenciais do universo são centros de força que contém o seu próprio manancial de movimento.
Outras propriedades dos fenômenos da energia universal foram observados, no século XIX, por Helmont e Mesmer, o fundador do mesmerismo, que depois se transformou em hipnotismo. Afirmaram  eles que os objetos animados e inanimados podiam ser carregados com esse "fluido" e que os corpos materiais podiam exercer influência uns sobre os outros à distância, o que subentendia a existência de um campo de certo modo idêntico ao campo eletromagnético.
O Conde Wilhelm von Reichenbach passou 30 anos, em meados do século XIX, fazendo experiências com o "campo", a que dava o nome de força "odica". Ele descobriu que essa força exibia muitas propriedades semelhantes às  do campo eletromagnético que James Clerk Maxwel descrevera anteriormente no século XIX. Ele também descobriu que muitas propriedades eram exclusivas da força ódica e determinou que os polos de um ímã exibiam não só a polaridade magnética mas também uma polaridade única, associada ao "campo ódico". Outros objetos, como os cristais, manifestam igualmente a polaridade única sem que eles mesmo sejam magnéticos. Os polos do campo de força ódica, têm como propriedades subjetivas o serem "quentes, vermelhos e desagradáveis", ou " azuis , frios e agradáveis" à observação de indivíduos sensíveis. Além disso, precisou que polos opostos não se atraem, como acontece no eletromagnetismo. Descobriu que, com a força ódica, polos semelhantes se atraem - ou semelhante atrai o semelhante. 
(...)
Outras experiências demonstraram que parte do campo pode ser focalizado como a luz, através de uma lente, ao passo que outra parte flui à volta da lente da mesma maneira com que a chama de uma vela flui em torno de objetos colocados no seu caminho. ( ... ) Pelo que se depreende desses experimentos, o campo áurico tem propriedades que dão a entender seja ele não só na natureza particulada, como um fluido, mas também energética, como as ondas da luz.
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Extraído do livro Mãos de Luz de Barbara Ann Brennan

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